Tá, tá, eu sei que tô um pouco atrasada, aliás, um pouco não, muito, afinal comecei a escrever esse texto ano passado! Foi tudo tão rápido, mas tão bom! Dias e dias atrás marcando milhões de coisas, e na hora, nada deu certo! Mas eu sou uma azarada mermu, viu?! Mas vamos lá, começarei do começo: No início de dezembro, exatamente 15 dias antes do tal aniversário, resolveram que iam comemorar o da minha vó no dia do meu ¬¬’. Daí já começaram a complicar as coisas. Eu ia ganhar meu patins, e já tava tudo certo de ir pra Ssa com as meninas. Mas com o almoço da minha Vó tudo se complicava. E agora? Fica a dúvida no ar. “-Ah! Num quero saber de nada não, é meu aniversário! Eu vou pra Ssa no sábado e volto no domingo de manhã, pronto!” E assim foi. Discutimos durante uma semana pra onde íamos, sem chegar a outra conclusão que não fosse ir ao bendito MAM*. “-A gente vai pro MAM, e de lá a gente vai pra algum outro lugar. Vamo falar com Bruno!” Ficou combinado assim então. Mas no decorrer da segunda semana vem a notícia da tal rave que Bruno ia no sábado, impossibilitando a saída dele com a gente. “-E agora?! Que droga!” Era só isso que se ouvia. No fim, conseguimos marcar com ele na sexta, em algum barzinho no Rio Vermelho e ficava de pé a parada do MAM, só que agora tb com a presença de Léo e mais outras pessoas e depois de lá, o lugar já parecia meio certo, iríamos pro Empório*. Então ficava assim: Sexta – Barzinho com as meninas e com Bruno. Sábado – MAM com as meninas, Léo e mais alguéns que eu não sabia quem e depois Empório. Domingo – Lar, doce lar. Ótimo! Chega a quinta e Louise resolve ligar pra porra da Tradição RH pra saber do trampo dela se ia rolar, e adivinha? Pois é, ela foi chamada pra ir lá na sexta ¬¬’. As coisas começam a desandar. Louise foi na sexta de manhã bem cedo e eu fui mais tarde um pouquinho e ainda tinha que levar minha Vó lá em Mussurunga na casa do meu tio, ela ia ficar lá até domingo tb. No caminho vem a tão temida notícia: Louise começa a trabalhar hj mesmo! E agora? “-Mas dá tempo gorda! Vá por mim que dá tempo!”. Então ta. Cheguei na casa de Carol, fomos na clínica que ela ia pegar o resultado do raio X ¬¬’. Resultado: Atestado de 3 dias. Ou seja, sexta, sábado e domingo! Essa Carol, tsc tsc tsc. De lá fomos pra rua fazer milhões de coisas, e no meio do caminho, a notícia de que a seca não ia trabalhar mais naquele dia, só no dia seguinte (o sábado do patins ¬¬’), como um dos milhões de lugares que a gente ia era no Itaígara, e ela tava justamente lá, ficamos sentadas uns minutos esperando na frente do prédio que fomos foi buscar o resultado dos exames de Átila (marido de Daniela, irmã de Carol). Conseguimos convencer Louise a comprar o patins dela =D, logo, fomos pro Piedade* (nesse meio tempo houve uma tentativa frustrada de ir na tal Casa Andrade* comprar camisas), chegamos lá, o patins tava na promoção. Liguei pra Rafael pra avisar, já que ele não tinha comprado o meu ainda. Ele propôs que eu fosse lá no Iguatemi encontrar ele, então compraríamos o meu. Fui correndo, cheguei nas Americanas antes dele, foi quando Bruno ligou dizendo que tava meio mal, cancelando nossa saída da sexta à noite =/. Desanimamos total e resolvemos que tb não sairíamos mais. Encontrei Rafael, compramos meu patins e mais uns presentes pra namorada, sobrinho e talz. Comemos comida chinesa, japonesa, sei lá! Só sei que era uma delícia! Quando saímos tava meio tarde pra ir pra mais algum lugar, então fomos pra casa. Eu tava mortinha da Silva! Mas mesmo assim andamos de patins no corredor de Carol. Caí de bunda no chão, mas nem doeu! Hehehe. Na hora de dormir demos nossos pulos. Sábadão de rua. Seca no trabalho, passamos o dia todo na av. sete. A noite, tudo atrasou. Resultado: Era uma vez o MAM. Nada de Léo, nada de ninguém! Éramos nós três, no mais puro e triste sentido da palavra. Fomos pro Pelourinho. Eu de cara enorme, virada no cão! Tomamos sorvete, comemos torta. Paramos na frente da praça da Cruz caída, tinha muita gente lá na frente, era estranho, devia ta rolando alguma coisa. Ensaio da Arrumba¹ (disseram q era Motumbá¹). 5 conto. E adivinha onde a gente foi parar? Pois é, conseguimos três ingressos por R$ 10,00. estávamos duras! Mas fomos mesmo assim. Fêidimais! Aff! “-Meia noite, ai meu Deus, é meu aniversário!” Abraço coletivo. Cel toca 00:02, “-É Raul!” Nem, era Bruno =O, Me senti importantíssima! Mas não fez apagar a noite trágica que tava rolando. A única coisa boa era ta perto daquelas duas pragas, que volta e meia achavam uma coisa engraçada e me futucavam. Bem, hora de ir pra casa, botaram a gente pra fora, uma e pouca da manhã, descemos o elevador Lacerda, “-Ainda tem buzú?” “–Tem sim!” Tinha era bufa, não buzú! “–Carol, vai lá queixar o taxista.” “–Tudo eu!” Ela foi. Oito conto. Chega em casa, num pode fazer barulho. A seca ia trabalhar no domingo, eu e Carol vínhamos pra casa.
[domingo – 16/12/07]
Domingo de manhã, patins na mão, Carol foi no banco tirar dinheiro antes de ir pro ponto. Resultado: Perdemos o buzú de 7:45. Flávia irritada nível 123234234532². “-Dá tempo da gente ir pra Rótula e pegar ele lá” foi a coisa mais racional que Carol falou naquele dia. “-Então vão logo!”. Fomos. “-Ô seu motorista, o senhor abre a porta? Por favor! A gente tem que pegar aquele ônibus ali!” Santo motorista! Nunca vou esquecer dele ^^. Atravessamos a rua correndo, muito, desesperadamente. Conseguimos entrar. Buzú cheio em pleno domingo de manhã, “-Esse mundo ta mesmo perdido! O que é que esse povo todo ta indo fazer em Bastião pelamordeDeus?”.
Chegando em casa, bagunça armada! Gente como a porra! Fomos logo andar de patins, caí de novo, ralei a mão. Carol caiu, Diogo caiu. Subimos pra almoçar, fotos, fotos, milhões de fotos. Depois do almoço? Patins, lógico! Caí outra vez, ralei o joelho, a canela e a coxa. Carol caiu, Diogo caiu, Rose caiu, Nani, Luzia, todo mundo. Rafael ria. Parecíamos crianças, foi lindo! Jogamos baleado também. A essa altura do campeonato já tinha esquecido tudo de pouco bom que tinha acontecido. Só lamentava a seca não ta ali com a gente. Mas de resto, foi tudo superado! De noite iríamos pra rua, se de repente o tempo não tivesse fechado e começasse a chover ¬¬’. Carol ia pagar um pastel pra mim =\. Ficamos resenhado sobre o dia na sala, Eu, Carol, Michelle, Silvana, Ana e Mãe. Depois foi todo mundo dormir, enquanto eu agradecia a Deus pela existência de tanta gente idiota e extremamente importantes que ele colocou na minha vida, pessoas essas que são nada mais, nada menos que o melhor presente que alguém poderia ganhar!
[Domingo – 16/12/07]
*Caramba! Que texto grande! Aí mesmo que ninguém vai ler. \ouf*
*MAM- Museu de Arte Moderna. *Empório – Casa de show no Rio Vermelho. *Piedade – Shopping. *Casa Andrade – Loja na Av. sete. Atacado de camisetas. ¹ Arrumba, Motumbá – Bandas de axé.